Por Marcus Vinícius
Parabenizo e desejo
sucesso a todos os vereadores eleitos para a legislatura 2016-2020 na invicta
Parnaíba. As eleições de 2016 a nível de Brasil, mostraram 250 eleitos com
“títulos religiosos”: Pastores (195), Missionários (33), Apóstolos(07),
Bispos(14) e Presbíteros(01).
Atribui-se tal
crescimento a nova legislação eleitoral que não permiti mais doações de
empresas e, o tempo mais curto de campanha, que vem favorecer a quem já tem um
público especifico de eleitores. Ficou claro também que,
embora sejam múltiplos, os grupos evangélicos quando mobilizados acabam
interferindo decisivamente num processo eleitoral.
Vejo que chegou o tempo dos evangélicos também em Parnaíba. Não
temos como negar o maior envolvimento e participação dos evangélicos com as questões políticas. Colhemos agora os frutos de décadas de
participação evangélica na política partidária. Tentávamos desde 1988 unir os
votos chamados “evangélicos”, mas o clientelismos, o divisionismo eclesial e a
propagação de que “política é coisa do diabo” impediam a eleição de candidatos
dito evangélicos.
Foi na eleição de 2000, e
com grande esforço da IURD e da Igreja do Evangelho Quadrangular, que Wanderlei
Sampaio, então pastor da Igreja do evangelho quadrangular, elegeu-se com 857
votos. Mandado sem grandes conquistas e sem continuidade.
Agora, nas eleições de
2016, 16 anos depois, os candidatos de orientação evangélica obtiveram juntos cerca
de 9.000 (nove mil) votos nominais, em diferentes agremiações partidárias. Dois(2)
representantes eleitos com o “poder das urnas”: O evangelista Irmão Marquinhos
da Assembleia de Deus (PSL) e o Pastor Francisco da Paz da IURD (PRB). Recai
sobre os dois, Irmão Marquinhos e Pastor da Paz, a responsabilidade de manter e
aumentar a bancada evangélica.
Entendo que
em 2017 experimentaremos uma nova administração política. E a mais importante é
a administração legislativa, isto é, o que diz respeito às leis que serão
promulgadas na câmara dos vereadores. Serão os vereadores que estabelecerão as
leis municipais e serão com elas que teremos que conviver e obedecer.
Todos os 17 vereadores têm o dever de legislar com
honestidade, mas os representantes evangélicos terão a obrigação de serem honestos. Isto porque sendo conhecedores da Bíblia, supõe-se que eles conheçam a Deus também. Eles
foram colocados como uma luz, como um tapador de brechas, como o fiel da
balança posto por Deus para combater as leis injustas e aprovar as que não
contrariem o caráter de Deus. Deverão se posicionar em defesa do bem e não se
deixarem corromper, mas primar para que Deus norteei
todos os seus atos.
Parabéns aos edis!
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