terça-feira, 27 de dezembro de 2016

EVANGÉLICOS NAS URNAS




Por Marcus Vinícius
Parabenizo e desejo sucesso a todos os vereadores eleitos para a legislatura 2016-2020 na invicta Parnaíba. As eleições de 2016 a nível de Brasil, mostraram 250 eleitos com “títulos religiosos”: Pastores (195), Missionários (33), Apóstolos(07), Bispos(14) e Presbíteros(01).
Atribui-se tal crescimento a nova legislação eleitoral que não permiti mais doações de empresas e, o tempo mais curto de campanha, que vem favorecer a quem já tem um público especifico de eleitores. Ficou claro também que, embora sejam múltiplos, os grupos evangélicos quando mobilizados acabam interferindo decisivamente num processo eleitoral.
Vejo que chegou o tempo dos evangélicos também em Parnaíba. Não temos como negar o maior envolvimento e participação dos evangélicos com as questões políticasColhemos agora os frutos de décadas de participação evangélica na política partidária. Tentávamos desde 1988 unir os votos chamados “evangélicos”, mas o clientelismos, o divisionismo eclesial e a propagação de que “política é coisa do diabo” impediam a eleição de candidatos dito evangélicos.
Foi na eleição de 2000, e com grande esforço da IURD e da Igreja do Evangelho Quadrangular, que Wanderlei Sampaio, então pastor da Igreja do evangelho quadrangular, elegeu-se com 857 votos. Mandado sem grandes conquistas e sem continuidade.
Agora, nas eleições de 2016, 16 anos depois, os candidatos de orientação evangélica obtiveram juntos cerca de 9.000 (nove mil) votos nominais, em diferentes agremiações partidárias. Dois(2) representantes eleitos com o “poder das urnas”: O evangelista Irmão Marquinhos da Assembleia de Deus (PSL) e o Pastor Francisco da Paz da IURD (PRB). Recai sobre os dois, Irmão Marquinhos e Pastor da Paz, a responsabilidade de manter e aumentar a bancada evangélica.
Entendo que em 2017 experimentaremos uma nova administração política. E a mais importante é a administração legislativa, isto é, o que diz respeito às leis que serão promulgadas na câmara dos vereadores. Serão os vereadores que estabelecerão as leis municipais e serão com elas que teremos que conviver e obedecer.

Todos os 17 vereadores têm o dever de legislar com honestidade, mas os representantes evangélicos terão a obrigação de serem honestos. Isto porque sendo conhecedores da Bíblia, supõe-se que eles conheçam a Deus também. Eles foram colocados como uma luz, como um tapador de brechas, como o fiel da balança posto por Deus para combater as leis injustas e aprovar as que não contrariem o caráter de Deus. Deverão se posicionar em defesa do bem e não se deixarem corromper, mas primar para que Deus norteei todos os seus atos.

Parabéns aos edis!


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